Introdução

As Florestas promovem a manutenção da biodiversidade, libertam oxigênio, armazenam o dióxido de carbono, moderam as temperaturas, facilitam a infiltração de água no solo, fixam o solo e impedem a erosão. Estes serviços prestados pelo ecossistema constituíem uma externalidade positiva da Floresta.

terça-feira, 13 de março de 2012

Peneda Gerês


O Parque Nacional da Peneda Gerês, a Área de Paisagem Protegida de Corno de Bico, o Rio Minho e seus afluentes e muitos outros  espaços verdes fazem com  que a fauna do território seja abundante e riquíssimo.
Destaca-se a presença do javali, do veado, do texugo, do lobo, da águia-real, do milhafre-real e do falcão. 
tureza e orientação do relevo, as variações de altitude e as influências atlântica, mediterrânica e continental traduzem-se na variedade e riqueza do coberto vegetal: matos, carvalhais, medronheiros, azevinhos e pinhais, bosques de bétula ou vidoeiro, abundante vegetação bordejando as linhas de água, campos de cultivo e pastagens.
Nos espaços semi-naturais presentes no Vale do Minho a vegetação é dominada por giestais, urzais e tojais, que resultam da degradação dos carvalhais primitivos. 
A vegetação climática é constituída por carvalhais (Quercus robur) que ainda sobrevivem nalgumas áreas. Encontram-se igualmente exemplares de sobreiros (Quercus suber), castanheiros (Castanea sativa), azevinho (Ilex aquifolium), carvalho negral (Quercus pyrenaica), faias (Fagus silvatica) e medronheiros (Arbutus unedo). Os bosques higrófilos são dominados pelos amieiros (Alnus glutinosa) e salgueiros (Salix sp).
Em áreas com pouca intervenção do homem, encontra-se alguma vegetação ribeirinha bem desenvolvida e em bom estado de conservação, principalmente nos rios Mouro e Coura, em que dominam o amieiro (Almus glutinosa), o salgueiro (Salix Alba) e o freixo (Fraxinus angustifolia), embora surjam pontuais descontinuidades nas galerias ripícolas. Em altitude e associados a linhas de águas predominam os vidoeiros (Betula celtiberica).


A Na

Serra de Monte Junto

A Serra de Montejunto o mirante natural mais alto da Estremadura, linha de cumeadas, divisória de zonas climatéricas diferentes; acidente geográfico que, pela sua altitude e dimensão, polariza toda a paisagem que a envolve; estrutura geológica rica em algares, grutas e lagoas residuais; santuário de nidificação de uma avi-fauna invulgar e preciosa; reduto e refúgio de pequenos mamíferos; parque natural de uma flora de transição mediterrânico-atlântica.

    A serra de Montejunto eleva-se a 666 metros acima do nível médio do mar. É constituída por um maciço calcário onde predominam altas escarpas e gargantas apertadas.

           
    O revestimento vegetal da Serra de Montejunto é essencialmente constituído por manchas de espécies arbóreas de castanheiros, sobreiros, carvalho e pinheiros, intercaladas com áreas de cultivo e pastoreio; um manto de espécies arbustivas constitui a mancha predominante da Serra, rica pela variedade das espécies que apresenta, algumas delas bastante raras como é o caso da orquídea silvestre. Modernamente, e após os grandes fogos, a Serra está a ser invadida por uma espécie exótica - o eucalipto.

    Esta serra, que se apresenta como ilha biológica que emerge em meio de terras lavradias contém uma fauna notavelmente rica quando comparada com a das regiões limítrofes.

    A título de justificação desta riqueza faunística citamos alguns mamíferos como o manguço (Herpestes ichneumon), o gato bravo (Felis silvestris), a gineta (Genetta, genneta), o texugo (Meles, meles), e a raposa (Vulpes, vulpes) e bastantes aves entre as quais destacamos a gralha preta (Corvus corone), o corvo (Corvus corax), o mocho galego (Athene noctua), o peneireiro de dorso malhado (Falco tinnunculus), a águia de asa redonda (Buteo, buteo), a águia de Bonelli (Hieraatus fasciatus), o falcão peregrino (Falco peregrinus), a coruja das torres (Tyto alba), o bufo real (Bubo, bubo), superpredador já extremamente raro na fauna europeia e o quase extinto peneireiro cinzento (Elanus Caeruleus) já apenas existente em Portugal e Espanha

quarta-feira, 7 de março de 2012

Serra da Malcata


Nas encostas mais quentes, o azinhal coabita com o manto viscoso das estevas. As linhas de água são decoradas por galerias de amieiros, freixos e salgueiros. Aqui e além escondem-se aveleiras e cerejeiras-bravas, carquejas, folhados, castanheiros e sobreiros. Arborizações recentes e uniformes, assentam em pinheiro e eucalipto. A cota mais elevada situa-se no Alto da Machoca, com 1.078 metros.


A Malcata é terra de um vasto matagal mediterrânico, e também, terra de lince, o mamífero mais ameaçado no nosso território.



É uma zona rica em diversos habitats naturais como: 
  • Florestas e matas (floresta com espécies de folha caduca e floresta com espécies de folha persistente)
  •  Matos (matos esclerófilos),
  • Zonas húmidas (águas paradas doces); 
  • cursos de água; vegetação ribeirinha), 
  • Áreas rochosas (falésias/fragas rochosas), 
  • Zonas artificiais (terra arada; campos e pomares perenes; plantações florestais)


Fauna:

Esta zona tem uma importante fauna onde se destaca o Lince Ibérico, o gato selvagem, tem também importância para aves de rapina nidificantes, sendo um dos dois sítios conhecidos onde já se verificou a nidificação de Abutre-preto. É também  onde habitam um significativo número de aves em perigo.
A sua natureza permite a existência de um elevado número de répteis anfíbios e os seus cursos de água diversas espécies piscícolas.

Flora

A exploração mais do que centenária do solo, provocou a  erosão e à substituição do sobro (Quercus suber) pelo azinho (Quercus rotundifolia),que é mais resistente e menos existente a nível do solo.

A quase inexistência do sobreiro é evidente; a azinheira surge isoladamente ou em pequenos grupos, dispersa pelos matos, bem como em pequenos bosquetes localizados ao longo do rio Bazágueda e seus afluentes em locais de difícil acesso.
Nas regiões centro e norte da Reserva Natural a vegetação arbórea é dominada pelo carvalho negral ou carvalho pardo das Beiras (Quercus pyrenaica).

Os matos são o elemento dominante do coberto vegetal da Reserva Natural da Serra da Malcata apresentando aspectos distintos conforme aparecem em exposição setentrional ou meridional, em maior ou menor altitude ou consoante a composição florística das formações arbóreas que os originaram.

Ao longo das principais linhas de água - rios Bazágueda e Côa e ribeira da Meimoa - encontram-se bosques ripícolas de apreciável dimensão.


Reserva de Faia Brava



A Reserva da Faia Brava é caracterizada por uma biodiversidade elevada, especialmente no que diz respeito a grupos como as aves ou as plantas arbustivas. Mas o que realmente caracteriza a reserva e potencia esta biodiversidade é o bosque mediterrâneo aberto.


Os Bosques da Faia Brava são constituídos por montados de Sobreiro (Quercus suber) e Azinheira (Quercus ilex). Contudo, a área ocupada pelos Carrascos (nome dado às azinheiras na região) é inferior à ocupada pelos sobreiros, devido essencialmente à maior importância económica que a produção de cortiça tem para os agricultores. Existem também pequenos bosquetes Carvalho cerquinho (Quercus faginea). 



Esta é uma floresta bastante aberta, devido a  diversos fogos que ocorreram consecutivamente, que têm afectado todas as espécies de árvores. Os matos são maioritariamente constituídos por Giesta branca (Cytisus multiflorus), espécie que se expande rapidamente após um incêndio. Menos representados estão o Trovisco (Daphne gnidium), o Sargaço (Cistus salvifolius) e a Cornalheira (Pistacia terebinthus). As linhas de água, por vezes constituídas por densas galerias, são dominadas por Freixos (Fraxinus angustifolia). As linhas de água são ladeadas apenas por uma fila e algumas vezes com arbustos e silvas. Alternando com estas áreas florestais, a Reserva da Faia Brava possui também uma área agrícola considerável, que inclui culturas cerealíferas, olival e amendoal. 

Localização: Verificar Mapa no numero 43

Rede Nacional de Áreas Protegidas


Fonte: http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007/O+ICNB/%C3%81reas+Protegidas+-+Rede+Nacional+-+RNAP/